domingo, 1 de julho de 2012




                          CLAMANDO AOS SETE VENTOS




Que os ventos da chuva lavem meu rosto, impedindo qualquer sofrimento que possa se acercar de mim e que se for inevitável, que eles me sinalizem a melhor forma de me libertar.

Que os ventos da noite me reconfortem como o abraço sempre esperado em forma de acalanto nos meus momentos de solidão.

Que os ventos dos mares renovem meus sonhos e faça do sal a cura para as minhas incertezas e medos diante das coisas que eu ainda não conheço.

Que os ventos das florestas me lancem a lugares merecidos e sonhados, trazendo-me a paz interior e as minhas realizações.

Que o vento das montanhas me acolham e me tragam o equilíbrio para caminhar serenamente nas estrada da vida.

Que os ventos dos rios purifiquem cada dia mais o meu ser, impedindo que eu me torne insensível às demandas da minha jornada. 

Que os ventos do deserto me orientem sempre na busca do sentido da vida...Uma vida mais humana


Ana Sá Peixoto

3 comentários:

  1. QUE OS VENTOS SEMPRE TE TRAGAM
    INSPIRAÇÃO COMO ESTA.
    BELO ESCRITO!
    PARABÉNS.
    ADhemyr Fortunatto (Escritor).

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  2. Querido amigo, seus comentários são sempre reconfortantes quanto os ventos. Que a inspiração não se ausente de nós. Escritores escrevem com a alma. Obrigada pela visita diária ao meu blog.

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  3. foi bom refrescar a alma com o vento das chuvas,da noite, dos mares, das florestas, das montanhas, do rio e do deserto, ótima inspiração e que o vento nunca pare de soprar para você, abraço amiga poetisa.

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